Conflito sobre Políticas de Imigração
A administração Trump recorreu ao Supremo Tribunal Federal para reverter uma decisão que limitava as deportações de migrantes com base na Lei de Inimigos Estrangeiros. Apesar de uma ordem judicial impedindo tais deportações, mais de 200 migrantes foram enviados a El Salvador. Trump criticou abertamente o juiz responsável pela decisão, acusando-o de alinhamento com a "esquerda radical" e solicitando sua destituição. Organizações de direitos humanos expressaram preocupação com a arbitrariedade do processo, enquanto o presidente do Supremo, John Roberts, enfatizou a necessidade de seguir os trâmites legais para contestar sentenças judiciais.
Revisão de Conteúdos nos Museus Smithsonian
Trump assinou um decreto visando remover o que considera "ideologia inapropiada, divisiva ou antiamericana" dos museus e monumentos da rede Smithsonian em Washington, D.C., incluindo o zoológico nacional. Intitulado "Restaurando a Verdade e a Ordem na História dos Estados Unidos", o decreto ordena a revisão de representações históricas e a restauração de estátuas removidas após protestos relacionados à morte de George Floyd. O vice-presidente J.D. Vance foi designado para liderar essa iniciativa, que busca corrigir, segundo Trump, distorções ideológicas na narrativa histórica do país.
Revogação de Acesso a Informações Classificadas
Em uma medida considerada simbólica, Trump emitiu uma ordem revogando o acesso a informações classificadas de seu predecessor Joe Biden, da vice-presidente Kamala Harris e da ex-secretária de Estado Hillary Clinton. A ordem também afeta outros ex-funcionários que participaram de investigações anteriores contra Trump, refletindo tensões políticas persistentes. Além disso, a escolta do Serviço Secreto foi retirada dos filhos de Biden, citando custos excessivos para os contribuintes
Preocupações sobre Deriva Autoritária
Especialistas alertam que as recentes ações de Trump, incluindo decretos executivos e desafios ao poder judiciário, indicam uma tendência autoritária que coloca os EUA à beira de uma crise constitucional. A tentativa de expandir os poderes presidenciais e os conflitos de interesse levantam preocupações sobre o futuro da democracia no país. Mais de 1.000 acadêmicos de direito assinaram declarações expressando apreensão sobre a situação atual.